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Maestro Felipe Prazeres da OPES participa de soltura de tartaruga marinha

24/10/2017 - A tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) foi para o mar sob aplausos e alegria de quem conviveu com ela. Leia mais. ↓

Maestro Felipe Prazeres da OPES participa de soltura de tartaruga marinha

Veterinária do TAMAR Thaís Pires e maestro Felipe Prazeres

O maestro Felipe Prazeres da Orquestra Petrobras Sinfônica teve o privilégio de se despedir da tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) junto com o público e a equipe que cuidou dela e acompanhou todo seu desenvolvimento. Ainda um "filhotão", pois as tartarugas marinhas levam de 30 a 35 anos para atingir a idade adulta, a fêmea de 5 anos terá toda uma vida pela frente, cheia de ameaças, uma imensidão azul para conhecer e um papel ecológico a cumprir. 

Ameaças - As atividades humanas provocam impactos em todos os estágios do ciclo de vida das tartarugas marinhas, desde a perda de áreas de desova e dos habitats até a mortalidade na costa, por redes, e em alto-mar, pela atividade industrial. Redes de pesca, anzóis, degradação de áreas de desova, fotopoluição e a poluição dos oceanos, além das mudanças climáticas, são os principais inimigos das tartarugas e podem interromper a chance de recuperação das cinco espécies que ocorrem no nosso país. No verão, quando as tartarugas estão em plena reprodução, aumenta a quantidade de pessoas nas praias e junto ao crescimento de áreas urbanas e da implantação de empreendimentos turísticos no litoral causam impactos às condições naturais das áreas de desova e de alimentação de tartarugas marinhas.

Papel ecológico - As tartarugas marinhas fazem parte de uma cadeia de relações ecológicas fundamental para o desenvolvimento e sobrevivência de todo o ecossistema que inclui as praias, as dunas e os oceanos. Durante sua longa existência, cada tartaruga marinha leva e traz toneladas de nutrientes e energia vital à sobrevivência de diversas formas de vida. Das tartarugas marinhas depende a existência de uma infinidade de peixes, crustáceos, moluscos, esponjas, medusas. 

O Projeto TAMAR começou em 1980 a proteger as tartarugas marinhas no Brasil. Com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, hoje o Projeto é a soma de esforços entre a Fundação Pró-TAMAR e o Centro Tamar/ICMBio. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Saiba como foi a apresentação da Orquestra Petrobras Sinfônica nesta noite de comemoração pelos 35 anos do TAMAR com a Petrobras.

Tartaruga Tartaruga-verde ou Tartaruga-aruanã

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