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Tartarugas Marinhas
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Bem-vindos ao Condomínio das Tartarugas Marinhas

18/09/2017 - De setembro a março, as tartarugas voltam às praias para desovar e o cuidado deve ser redobrado, pois o calor da areia incubará milhares de ovos até o final de abril. ↓

Os filhotes de tartarugas marinhas levam de 45 a 60 dias para nascer. As fêmeas chegam junto com a Primavera, em setembro, ficam por perto até o final de março e fazem de duas até nove desovas cada, a depender da espécie. Os ovos descansam embaixo da areia quentinha, cada ninho contendo descendentes da época dos dinossauros, invisíveis na superfície. O Projeto TAMAR, com o patrocínio da Petrobras, monitora diariamente os ninhos nas praias prioritárias de reprodução das tartarugas marinhas no Brasil, há 35 anos contando com o apoio das comunidades costeiras e de todas as pessoas que acreditam e participam da causa.

Do norte do Rio de Janeiro ao norte do Rio Grande do Norte, durante o dia, o trabalho é feito para localizar e marcar os ninhos in situ (no local original de postura pela fêmea). Quando necessário, pela ameaça humana ou da natureza, as desovas eram transferidas para locais seguros (outros trechos de praia ou cercados de incubação situados nas bases de conservação e pesquisa).

“Graças ao trabalho de sensibilização, educação ambiental e de inclusão social junto às comunidades locais e turistas, hoje, 99% dos ninhos permanecem em seu local original”, conta a coordenadora de conservação e pesquisa do TAMAR, oceanógrafa Neca Marcovaldi. Após o nascimento, os ninhos são escavados pelos pesquisadores para coleta e análise de dados sobre tempo de incubação, taxa de eclosão e espécie, dentre outros. As informações geradas a partir dos dados contribuem com avaliações e pesquisas, como a dos impactos das mudanças climáticas em tartarugas marinhas, dentre outras.


Praia do Forte-BA

É preciso o apoio de todos. Você também pode ajudar

Para cumprir sua missão, o TAMAR conta com a participação de toda a sociedade. Ações individuais podem ser decisivas em diferentes momentos do ciclo de vida desses animais. Saiba quais são os principais problemas enfrentados na praia, no período de reprodução:

- Incidência de luz artificial na praia: desorienta as tartaruguinhas na sua busca pelo mar e afugenta as fêmeas prestes a desovar;

- Trânsito de veículos na areia: pode prejudicar ninhos, filhotes e atropelar ou afugentar as fêmeas prestes a desovar;

- Interferência nos locais de marcação de ninhos: mobiliários de praia (cadeiras, barracas etc) podem danificar ninhos e desorientar as equipes de campo em relação à localização;

- Lixo: na areia, torna-se obstáculo tanto para fêmeas que vão fazer seus ninhos, como para filhotes a caminho da água. No mar, confunde as tartarugas e pode ser engolido por engano;

- Animais domésticos e raposas: podem matar as fêmeas, filhotes e destruir ninhos.

O Projeto TAMAR começou em 1980 a proteger as tartarugas marinhas no Brasil. Com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, hoje o Projeto é a soma de esforços entre a Fundação Pró-TAMAR e o Centro Tamar/ICMBio. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Visite www.tamar.org.br Mais informações: 71 3676-1045

Tartaruga Tartaruga-oliva

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